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Telemedicina e Responsabilidade Criminal: O que os Médicos Precisam Saber

Como advogado criminalista com experiência na interseção do direito penal e da saúde, entendo a importância de se abordar a telemedicina sob a ótica da responsabilidade criminal.


A telemedicina, definida como a prestação de serviços médicos à distância, tem ganhado relevância, especialmente em tempos de avanços tecnológicos e necessidades impostas por crises sanitárias globais.


Primeiramente, é fundamental que os médicos estejam cientes das normativas legais que regulamentam a telemedicina.


No Brasil, a prática é regulada pela Lei nº 13.989/2020 e pelas resoluções do Conselho Federal de Medicina. Conhecer e seguir estas diretrizes é o primeiro passo para evitar problemas legais.


A responsabilidade criminal na telemedicina pode surgir em diversos cenários. Um dos principais é a violação do sigilo profissional.


As informações dos pacientes devem ser tratadas com a máxima confidencialidade, e a utilização de plataformas digitais aumenta o risco de vazamento de dados.


Os médicos devem assegurar-se de que os meios tecnológicos utilizados ofereçam a segurança necessária para a proteção das informações.


Outra questão importante é o erro médico. Na telemedicina, este risco pode ser exacerbado pela limitação da avaliação clínica, que é feita à distância.


É imprescindível que os médicos estejam atentos às limitações da teleconsulta e saibam quando é necessário um atendimento presencial para um diagnóstico preciso.


A falha em fazer essa distinção pode resultar em acusações de negligência ou imperícia. Além disso, a prescrição de medicamentos por telemedicina exige cautela.


Os médicos devem estar cientes das normas específicas para prescrições à distância e dos riscos associados, como a automedicação e o uso indevido de medicamentos.


É também vital a atenção à questão do consentimento informado.


Em telemedicina, os pacientes devem estar plenamente cientes dos potenciais riscos e limitações dessa modalidade de atendimento.


A falta de um consentimento informado e documentado pode levar a processos por violação da autonomia do paciente.


Em conclusão, a telemedicina, embora seja um avanço significativo na prestação de serviços de saúde, traz consigo uma série de desafios legais e éticos.


Para os médicos, é crucial estar ciente desses desafios e agir sempre em conformidade com as normas legais e éticas, garantindo assim a segurança jurídica de sua prática profissional e o bem-estar de seus pacientes.


Como advogado criminalista, aconselho uma constante atualização e consulta a profissionais especializados na área jurídica da saúde para navegar com segurança nesse campo em constante evolução.

Felipe Alencar

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Durante a carreira, Dr. Felipe Alencar teve a oportunidade de compartilhar conhecimentos jurídicos com um público amplo e diversificado. Foi colunista do Diário Digital da Record, participou de entrevistas em programas de TV como Balanço Geral, Band News, e também concedeu entrevistas para rádios.
 
Além disso, teve seu escritório indicado pela ANCEC - Agencia Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação, com o Selo Ouro em Referência Nacional em 2021, 2022 e 2023, na advocacia criminal. Essa conquista reflete o comprometimento da equipe em oferecer serviços jurídicos personalizados e eficientes.
 
Buscando sempre se atualizar sobre as últimas tendências do mercado e participa regularmente de cursos e seminários para aprimorar habilidades e conhecimentos. Além disso, é um membro ativo da OAB, participando de eventos e conferências jurídicas, tais como a que palestrou para a OAB de Brasília, com o tema Marketing Jurídico.
 
Em resumo, é um advogado comprometido em oferecer serviços jurídicos de alta qualidade e personalizados na área criminal. Se você precisa de assistência jurídica em qualquer região do Brasil, entre em contato para saber mais sobre como podemos ajudá-lo(a).

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